
Dalkey Island
Levei o André pra conhecermos essa ilha pertinho de casa, pegamos um barquinho e em 2minutos estávamos lá. Acho que são ruínas de um castelo, me lembrou muito o Conde de Monte Cristo, a prisão. Um eterno campo bem verde e ruínas de pedras em alguns pontos. Uma família estava fazendo um churrasquinho por lá (uma farofada). Sentamos nessa construção de pedra e ficamos olhando o mar. De repente dois golfinhos aparecem juntos nadando. Na volta vimos focas e mais focas. E então o já tava chegando a hora dele voltar pra Londres... .. .

Jane
Jane, uma senhorinha que sai pra tudo quanto é canto, cumprimenta todo mundo na praia como se ela os conhecessem de muito tempo, passamos minutos conversando com um italiano que vive com a filha, perguntei da onde ele a Jane se conheciam (Eles não se conheciam, mas ela foi tão seca nele pra conversar que parecia um amigão do peito). Ontem de manhã ela passou aqui com o Derick (maridão), fomos pra Killkeney, uma praia depois daqui e fizemos uma trilha no meio das pedras e tava estupidamente quente, um dia atípico desde que cheguei, sei lá quantos graus. Comemos as blueberries e blackberries do caminho, aqui é cheio disso em todo lugar e agora é época, talvez sempre seja época, então elas ficam carregadas e doces. Vimos mais dois 'golfinho', que na verdade não são golfinhos, são Porpoise, da mesma família do golfinho e da Baleia, mas não pulam tão alto quanto os golfinhos.
Passamos na frente da casa do Bono Vox, no portão tem algumas coisas escritas, de pessoas que passaram por lá e escreveram (antes tava mais cheio de coisa mas ele trocou o portão e colocou um metal, mesmo assim as pessoas continuaram escrevendo), o segurança nos chamou no interfone para ficarmos 'longe do portão'.
Anna


Anna! 

Quando pego a estrada é um passeio por Renoir e Monet e Van Gogh na sua melhor melancolia e sentimentos bucólicos.
Minhas aulas
Finalmente começou e está sendo ótimo estudar, meu vocabulário não é tão amplo. Eu não sei mais do mesmo. Basicamente uso um mesmo repertório de palavras, mas agora falo muito mais inglês e sinto meu vocabulário se ampliando aos poucos. Agora é achar emprego e correr pro abraço.
Obs:
Fui no mercado comprar borracha, perguntei pra atendente se eles vendiam borracha 'eraser', ela fez que sim com a cabeça. Perguntei quantas vinham no pacote e ela disse 'não vendemos individuas, vem 3'. Ela foi buscar o pacote e me volta com três giletes (Não, linda, eu só quero apagar o lápis no caderno mesmo, minha perna tá OK, obrigada).
Aqui eles chamam borracha de RUBBER, aspirador de pó também (assim tá fácil, posso ir comprar uma borracha e ela me traz um aspirador).
Saudades
Essa semana eu estive muito saudosista. Saudades dos meus amigos, família, teatro, André. Foram dias que me pegaram de surpresa. Uma amiga minha, Ju, que mora na Bahia, tava em São Paulo e antes de ir embora o mais próximo que ficamos foi quando meu avião passou por cima de Salvador. Foi aniversário da Carol, queria ter ido no karaokê também. Mas é uma saudade não de tristeza que bate, mas de nostalgia mesmo. Eu queria que eles estivessem aqui pra ver tudo isso. Esse mundo precisa saber de nós.
André na terra dos vikings

Ele ter vindo no final de semana foi um reencontro de uma coisa que eu precisava, queria ter ele mais vezes comigo mas a saudade, a distância, o reencontro são coisas inacostumáveis mas vivas e surpreendentes. Agora o Maurice se foi e está batendo perna em Londres... foram voar longe de mim.
Dublin num dia de sol
Caminhando pelo centro encontrei esse cara tocando A bateria.
Aaaah e como sinto falta do teatro. Vem logo!